Pela urgência de conter-te
areias crescem das minhas mãos,
erguem-se como dunas,
amansam ímpetos de vaga...
Pela urgência de conter-te,
porque vens alta em crinas espumosas,
cravas esporas em flancos verde-mar,
com marítimo arroubo,
com rugidos de temporal...
Pela urgência de conter-te
cresço em areias, denodo e firmeza
e digo não!
Sacudo em tiras fúrias de turquesa,
iras de esmeralda,
e o teu mar lembra um verde caixão.
(Luís R Santos)
Magnífico poema.
ReplyDeleteLuís, estou a gostar imenso da tua poesia.
Um abraço.
Gostei imenso deste poema.
ReplyDeleteVoltarei :)
Bjinhos
Vim à procura de mais...
ReplyDeleteVamos lá, arregaça as mangas e faz mais poesia.
Um abraço, caro Luís.
Da delicadeza ao ímpeto, da paixão à raiva, só vai a arte de domar as palavras...
ReplyDeleteBeijo, Luís.